Projeto Bomfim contraria intenção

A convenção do Partido Social Cristão (PSC), no domingo 31 de julho, que oficializou a candidatura de Lahesio Bonfim ao Governo do Maranhão, registrou prática de intolerância e discriminação. Correligionários do candidato foram impedidos de ter acesso ao local do ato político. Indagou-se sobre se o candidato teria conhecimento desse comportamento. Assim, teria a candidatura um bom fim?
Foram numerosas as denúncias de impedimento de acesso a que foram submetidos amigos e correligionários do candidato. Rumores não confirmados indicaram assessores do senador Roberto Rocha como responsáveis pelo comportamento hostil e inexplicável. Não ficou clara a intenção de proibir a presença de pessoas ligadas ao ex-prefeito de São Pedro dos Crentes na reunião.
O primeiro resultado foi a constatação de um visível esvaziamento do encontro, que pode comprometer a campanha do que alguns consideram a terceira via na concorrência ao Governo do Estado. Os barrados ameaçam boicotar a campanha em razão do tratamento recebido. E avaliam: se é assim na convenção, como será na campanha e numa possível vitória da chapa?
Presença incomoda na reunião foi a do ex-secretário estadual de Saúde e ex-deputado Ricardo Murad. Considerado “trator” no jargão político, atraiu os holofotes e esmaeceu o brilho de candidatos novos, que se sentiram “abafados” pelo pretendente a uma cadeira na Assembleia Legislativa. Houve quem acenasse com a possibilidade de desistir da candidatura.
Os possíveis renunciantes às candidaturas argumentam que Bonfim tem uma proposta nova de métodos e práticas políticas (ou diz ter), que conflita com a trajetória destes “medalhões, que falam bonito, mas têm atuação contrária às intenções do candidato majoritário”. E temem ser atropelados pelo comportamento pouco convencional dos habituais da política convencional.

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