Brandão apoia municípios de gestão crítica

Entre os municípios com candidatos à reeleição ou apoiados pelos atuais prefeitos e que se dizem apadrinhados pelo governador Carlos Brandão, alguns têm gestão não aprovada pelas populações. Neles seus administradores não investiram responsavelmente nas necessidades básicas; em alguns, é visível a situação caótica experimentada pela infraestrutura e pelos serviços de Educação e Saúde, pilares da segurança, da mobilidade, do desenvolvimento social das comunidades. Entre estes está Matinha, na Baixada Maranhense, há oito anos sob o desgoverno de Linielda do Aldo, que pretende “emplacar” um correligionário para continuar “governando”.
No município é baixíssimo seu índice de aprovação, o povo não tem saudade do que foi feito até agora (e no tempo que resta não há como atender o que falta), estradas e prédios públicos reclamam atenção. Na sede, onde se situa a base da administração, o desgoverno é completo; na zona rural o cenário é de penúria, com a falta de escolas, de unidades de saúde, estradas tomadas pelo mato, resultado de oito anos de falta de atenção. As populações estão mobilizadas para evitar a continuidade, a ser representada por um primo do marido da prefeita, o “prefeito de fato” Eldo (ela é chamada de Linielda do Eldo).
Lixo exportação – A mais importante contribuição regional da gestão matinhense foi exportar o lixo local para uma área do vizinho município de Penalva. O lixão é alvo de inúmeras e frequentes reclamações, sem que até hoje as autoridades, locais ou estaduais, tenham encontrado uma solução para o problema. Os penalvenses uniram-se aos matinhense para evitar que o descalabro se perpetue. E observam que, além do desgoverno local, a gestora vizinha estendeu os males de sua atuação para localidades que, graças a Deus, não permitiram assumir o poder para o qual não estava preparada.
As “vítimas” do desastrado governo matinhense também se perguntam onde foram parar os recursos transferidos pelo Governo do Estado e os recebidos do Governo Federal, pedidos sob o argumento de que seriam investidos em obras públicas esperadas pela população. Os serviços básicos só pioraram, a vida da população rural ficou mais difícil, o que havia de bom desapareceu e a reconstrução custará, necessariamente, muitos recursos e tempo, a cargo de administrações responsáveis. O lema atual é: “Infelizes oito anos; nada de mais quatro anos”.

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