Gestão Linielda de Eldo compromete saúde de Matinha e região

O descarte do lixo em municípios vizinhos, o abate sem regras de higiene de animais destinados ao consumo da população no matadouro local e outras medidas antisanitárias, adotadas pela administração de Matinha, estão comprometendo a saúde pública de expressivo espaço da Baixada Maranhense.
Populações de várias localidades se mobilizam para evitar que seu subsolo seja contaminado e suas fontes de água absorvam o chorume decorrente dos resíduos produzidos em Matinha e para eles transferidos. A ameaça mais recente inclui o pretenso aluguel de área no município de Viana (entre São Miguel e Tabarelzinho) para destinar o lixão matinhense.
Ameaças – Na comunidade Belas Águas já surgiram os primeiros sinais de contaminação, que beira situação de calamidade. O chorume apareceu a céu aberto e a pele de moradores apresenta descamação, principalmente entre as crianças. As fontes naturais também apresentam sinais de poluição decorrente do lixo ali acondicionado.
O matadouro (merece este nome) funciona de maneira anti-higiênica, ignorando todas as regras sanitárias. O abate de animais rende exposição de vísceras e sangue coagulado, atraindo vários tipos de insetos nocivos à saúde da população. A concentração também ameaça a saúde dos trabalhadores e o desenvolvimento de suas atividades nas instalações.
Saúde pública – A falta de compromisso com a saúde pública está presente no próprio município, onde a falta de unidades de saúde na zona rural e de água e medicamentos no hospital municipal e outras instalações do tipo existentes dificulta o atendimento dos usuários e o trabalho dos profissionais que nela trabalham. O sucateamento é generalizado.

O relaxo à saúde é tamanho que uma simulada instalação foi construída numa localidade rural e supostamente denominada de Unidade Básica de Saúde (UBS), sem qualquer das características que a identifique como se fosse. A “realização” é objeto de chacota, mas, também, de indignação, com pedido de desconstrução. O hospital municipal padece dos mesmos prejuízos.


Cultura em baixa – Para dissimular interesse pela cultura, a gestora municipal instalou um museu onde funcionava uma biblioteca. A nenhum dos dois a comunidade interessada teve acesso produtivo, tanto pelo funcionamento irregular quanto pela falta de acervo, circunstâncias basilares para atrair atenção e frequência, principalmente turísticas.
Com alívio, a comunidade matinhense conta os dias para o final da gestão atual, trabalhando, em sua maioria, para que o futuro governo não tenha qualquer semelhança com o que agora se encerra. Principalmente que não seja representado pelo herdeiro que a prefeita e seu grupo político tentam impor.

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