Constou de dezenas de temas a pauta da Terceira Conferência Municipal de Cultura de São Domingos do Maranhão. Reunidos, agentes culturais e autoridades discutiram o estímulo às atividades criativas e promoveram a elaboração de propostas a serem debatidas na Conferência Estadual e incluídas na agenda a ser submetida à 4ª Conferência Nacional, em Brasília, de 4 a 8 de março de 2024 (mas relativa a 2023).
A secretária municipal de Cultura, Cleres Sousa, destacou a riqueza da cultura dominguense e o crescimento do patrocínio do poder público, proporcionado pelo prefeito Kleber Andrade e pelo apoio da primeira-dama Núbia Andrade (Patrol). “A realização desses debates mantém vivo o interesse dos agentes culturais e incentiva-os a seguir produzindo e aprimorando suas atividades”, reconhece a secretária.
Para Cleres Sousa, o apoio do prefeito tem sido decisivo para a mobilização dos agentes culturais que, prestigiados, lançam-se à produção, amparados por leis de incentivo à cultura. “Essa disposição eleva a contribuição cultural de São Domingos ao Maranhão e ao Brasil”, admite a secretaria. Ao abrir a conferência, ela ressaltou a visibilidade que os artistas locais têm alcançado.
Desdobramento – Os temas discutidos na Conferência Municipal serão apresentados na Conferência Estadual, prevista para São Luís em data ainda a ser confirmada. Aqui, as propostas serão avaliadas, em discussões aprofundadas, para compor a agenda a ser levada a Brasília, por comitiva liderada pelo secretário estadual Yuri Arruda Milhomem.
Na Capital Federal, técnicos do Ministério da Cultura, recriado no atual governo federal do presidente Lula (havia sido extinto pelo ex-presidente Jair Bolsonaro) analisarão as propostas definitivas e as incluirão no programa para cumprimento no período administrativo.
Diálogo – As Conferências de Cultura são instrumento de diálogo entre a sociedade civil e o poder público, no sentido de promover políticas culturais mais abrangentes. Elas coletam as sugestões que orientarão as políticas de incentivo aos agentes culturais, garantindo a produção e preservando as manifestações próprias de cada comunidade.
A ministra Margareth Menezes, quando da recriação do ministério e ao referir-se à volta do órgão à estrutura administrativa do Governo Federal, escreveu: “Desde o primeiro governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva, o diálogo tem sido uma das marcas da atuação do Ministério da Cultura. A recriação do Ministério da Cultura também é o restabelecimento do diálogo e da participação social como valor central ao fazer política cultural”.
