A política da AGED-MA e suas nefastas consequências Diego Sampaio

Paira sobre a produção de origem animal e vegetal maranhense ameaça à qualidade, à saúde pública e à segurança alimentar, com a desativação das barreiras zoofitossanitárias, drasticamente reduzidas ao longo dos últimos meses. Eram nove; estão limitadas a quatro, também prestes a desaparecer. E a Agência Estadual de Defesa Agropecuária (AGED), que as opera, nem cogita realizar as volantes (blitzs móveis) para diminuir o impacto da tragédia.
O principal dano reflete-se nos insumos que transitam pelo Estado, através das várias divisas com unidades da Federação. Como disse um agricultor familiar, “gêneros de várias origens chegam e são admitidos no Maranhão, sem que meçamos seus efeitos sobre nossa produção final”. Vai das pragas e doenças ao uso indiscriminado de defensivos agrícolas.
A AGED-MA tomou açodadamente a decisão de fechar as barreiras, sem consulta a servidores e usuários diretamente envolvidos com a problemática. Neste particular, um nicho dos mais ameaçados é o da produção animal. O trânsito do gado vindo de fora pode conduzir zoonose com perigo à convivência humana. Associado ao abate clandestino, cuja campanha contra está em andamento, com sucesso. O que ameaça a condição sanitária do nosso rebanho (o segundo maior do Nordeste), a segurança alimentar e a saúde dos consumidores de nossa produção, interna e externa.
Num cenário mais amplo, urge observar outras ações equivocadas da política de defesa agropecuária, executada pela Agência, que foge aos propósitos para os quais a autarquia foi criada: tímido combate ao abate clandestino, na medida em que desestrutura a fiscalização; incapacidade técnica e de gestão na construção do Sistema de Gestão Agropecuária do Maranhão; cessão da receita própria da Agência ao Tesouro; não nomeação de candidatos aprovados no concurso público, sobrecarregando o quadro de pessoal existente; coação sobre agentes do Grupo AFA (Atividade de Fiscalização Agropecuária) para que assumam a condução dos veículos da autarquia quando em atividades de campo (o edital do concurso ignora esta competência), ameaçando-os com o PAD (Processo Administrativo Disciplinar) caso não o façam; oferta (?) de frota sucateada para as atividades de campo; instalações físicas arruinadas.
Produtores e empreendedores rurais têm se dirigido a nós, integrantes do AFA, e o fazem até ao governador do Estado, indagando sobre a intenção das políticas equivocadas postas em prática pela autarquia. Estranham o silêncio do governo sobre os feitos e temem pelos prejuízos, até a extinção da autarquia, o que resultará no caos político-administrativo no setor. “Com as divisas estaduais livres de fiscalização, corremos sérios riscos”, alerta o agricultor familiar Raimundo Machado em recado ao governador, pedindo a reabertura das frentes.
Ao longo dos 19 anos de existência, a AGED-MA e os que a integram nunca estiveram tão ameaçados. Mas ainda lhes restam a firmeza para dizer NÃO à política do medo e à intencional desconstrução da autarquia.
*Fiscal Estadual Agropecuário e presidente do SINFA-MA

Maranhão e campeão em improbidade administrativa

PF deflagra operação em dois municípios maranhenses para desvios de recursos da Covid-19

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira, 22/06/2021, nas cidades de São Luís, Bacurituba e Bom Jesus das Selvas, a Operação Inter Pares, com a finalidade de desarticular grupo criminoso estruturado para promover fraudes licitatórias e irregularidades contratuais no âmbito dos Municípios de Bacurituba e Bom Jesus das Selvas, envolvendo verbas federais que seriam utilizadas no combate à pandemia COVID-19.
Inicialmente, foi constatada a falta de capacidade econômica da empresa investigada, restando demonstrado que o custo dos produtos vendidos é incompatível com a receita auferida nos 12 meses anteriores ao período de
monitoramento. Afinal, enquanto adquiriu apenas R$ 33.356,25 dos itens de contratos públicos no período investigado, vendeu mais de meio milhão de reais para os Municípios de Bom Jesus das Selvas e Bacurituba.
Além disso, revelou-se que o principal investigado utilizava “laranjas” para figurarem como proprietários da empresa que supostamente fornecia os produtos, sendo que, simultaneamente, concorria nessas licitações assinando
propostas em nome de outra empresa.
Diante desses fatos, a Polícia Federal cumpriu 6 (seis) Mandados de Busca e Apreensão e 05 (cinco) Mandados de Constrição Patrimonial. Ao todo 30 (trinta) policiais federais cumpriram as determinações judiciais expedidas pela 1ª Vara Federal de São Luís/MA, que decorreram de uma representação elaborada pela Polícia Federal.
Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder por fraude à licitação (Art. 90, Lei 8.666/93), simulação de compra e venda (Art. 96, V, Lei 8.666/93), lavagem de capitais (Art. 1º, caput, Lei 9.613/84) e associação
criminosa (Art. 288, Código Penal). Somadas, as penas podem chegar a 23 anos de prisão.
A denominação “Inter Pares”, que significa “Entre Iguais”, faz referência ao modus operandi adotado pelo esquema criminoso em que o principal investigado fazia propostas com maior preço por meio de sua empresa oficial, com o fim de que uma outra empresa, também controlada por ele, se consagrasse vencedora da licitações.

MP- denuncia Júnior Lourenço saqueou dinheiro público quando era prefeito

O Ministério Público do Maranhão ofereceu, na última sexta-feira, 18, denúncia contra o deputado federal José Lourenço Bomfim Júnior, conhecido como Júnior Lourenço, um dos alvos da Operação Laços de Família, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) no dia 15 de abril. Na ocasião, foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão em São Luís, Paço do Lumiar, São José de Ribamar, Miranda do Norte e Bom Jardim.

Com base nos elementos e provas coletados, o Ministério Público do Maranhão requer que seja autuada a denúncia e proferida sentença condenatória pelos crimes de fraude em procedimento licitatório, peculato e organização criminosa, com perda de cargo ou mandado eletivo dos denunciados, além de pagamento do valor de R$ 22.061.477,53 como forma de reparação dos danos ao erário.

Além de Júnior Lourenço, também foram denunciados Carlos Eduardo Fonseca Belfort, conhecido como Negão, ex-prefeito de Miranda do Norte; os empresários Tiago Val Quintan Pinto Frazão, Bruno Val Quintan de Menezes, Paulo Ricardo Nogueira Ayres Val Quintan e mais 20 pessoas, inclusive pessoas que ocupavam cargos na prefeitura até o período atual e que foram afastadas do exercício de suas funções por deferimento de medida cautelar.

Segundo- as investigações, iniciadas a partir de denúncia do Tribunal de Contas da União (TCU), foram identificados desvios de recursos na Prefeitura de Miranda do Norte, no período de 2017 a 2020, durante a gestão do ex-prefeito Carlos Eduardo Fonseca Belfort. O mesmo esquema teria sido usado pelo também ex-prefeito e atual deputado federal Júnior Lourenço, que esteve à frente da gestão do município no período de 2009 a 2016, apontando para a existência de uma organização criminosa.

A denúncia foi assinada pelos promotores de justiça Luís Samarone Batalha Carvalho, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Itapecuru-Mirim; Ana Carolina Cordeiro de Mendonça Leite e Fernando Antonio Berniz Aragão, integrantes do Gaeco; e Marco Aurélio Ramos Fonseca, que responde atualmente pelas 1ª e 2ª Promotorias Criminais do Termo Judiciário de São Luís.

De acordo com o documento, encaminhado ao titular da 1ª Vara Criminal do Termo Judiciário de São Luís, as investigações apontam a existência de três núcleos de agentes classificados com base na atuação de cada um: político, composto pelos ex-gestores Carlos Eduardo Fonseca Belfort e Júnior Lourenço; empresarial, comandado por Tiago Val Quintan Pinto Frazão, que está presente no município de Miranda do Norte desde a gestão de Júnior Lourenço; e administrativo, formado pelos secretários municipais Antônio da Conceição Sanches, Alysson Rogério Mesquita de Oliveira – atualmente vice-prefeito do município – e Adson Mendonça Mendes, além de outros servidores da prefeitura de Miranda do Norte, inclusive membros da Comissão Permanente de Licitação (CPL).

Ainda segundo a denúncia, desde 2009, primeiro ano do mandato do ex-prefeito Júnior Lourenço, foi constituída, de modo permanente e ordenado, uma organização criminosa com ramificações dentro do município de Miranda do Norte com o objetivo de obter, direta e indiretamente, vantagens indevidas por meio das práticas de crimes licitatórios e crimes contra a Administração Pública.

O Ministério Público do Maranhão ofereceu, na última sexta-feira, 18, denúncia contra o deputado federal José Lourenço Bomfim Júnior, conhecido como Júnior Lourenço, um dos alvos da Operação Laços de Família, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) no dia 15 de abril. Na ocasião, foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão em São Luís, Paço do Lumiar, São José de Ribamar, Miranda do Norte e Bom Jardim.

Com base nos elementos e provas coletados, o Ministério Público do Maranhão requer que seja autuada a denúncia e proferida sentença condenatória pelos crimes de fraude em procedimento licitatório, peculato e organização criminosa, com perda de cargo ou mandado eletivo dos denunciados, além de pagamento do valor de R$ 22.061.477,53 como forma de reparação dos danos ao erário.

Além de Júnior Lourenço, também foram denunciados Carlos Eduardo Fonseca Belfort, conhecido como Negão, ex-prefeito de Miranda do Norte; os empresários Tiago Val Quintan Pinto Frazão, Bruno Val Quintan de Menezes, Paulo Ricardo Nogueira Ayres Val Quintan e mais 20 pessoas, inclusive pessoas que ocupavam cargos na prefeitura até o período atual e que foram afastadas do exercício de suas funções por deferimento de medida cautelar.

Segundo as investigações, iniciadas a partir de denúncia do Tribunal de Contas da União (TCU), foram identificados desvios de recursos na Prefeitura de Miranda do Norte, no período de 2017 a 2020, durante a gestão do ex-prefeito Carlos Eduardo Fonseca Belfort. O mesmo esquema teria sido usado pelo também ex-prefeito e atual deputado federal Júnior Lourenço, que esteve à frente da gestão do município no período de 2009 a 2016, apontando para a existência de uma organização criminosa.

A denúncia foi assinada pelos promotores de justiça Luís Samarone Batalha Carvalho, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Itapecuru-Mirim; Ana Carolina Cordeiro de Mendonça Leite e Fernando Antonio Berniz Aragão, integrantes do Gaeco; e Marco Aurélio Ramos Fonseca, que responde atualmente pelas 1ª e 2ª Promotorias Criminais do Termo Judiciário de São Luís.

De acordo com o documento, encaminhado ao titular da 1ª Vara Criminal do Termo Judiciário de São Luís, as investigações apontam a existência de três núcleos de agentes classificados com base na atuação de cada um: político, composto pelos ex-gestores Carlos Eduardo Fonseca Belfort e Júnior Lourenço; empresarial, comandado por Tiago Val Quintan Pinto Frazão, que está presente no município de Miranda do Norte desde a gestão de Júnior Lourenço; e administrativo, formado pelos secretários municipais Antônio da Conceição Sanches, Alysson Rogério Mesquita de Oliveira – atualmente vice-prefeito do município – e Adson Mendonça Mendes, além de outros servidores da prefeitura de Miranda do Norte, inclusive membros da Comissão Permanente de Licitação (CPL).

Ainda segundo a denúncia, desde 2009, primeiro ano do mandato do ex-prefeito Júnior Lourenço, foi constituída, de modo permanente e ordenado, uma organização criminosa com ramificações dentro do município de Miranda do Norte com o objetivo de obter, direta e indiretamente, vantagens indevidas por meio das práticas de crimes licitatórios e crimes contra a Administração Pública.

Os 86 anos de Bequimão foi marcado por ordem de serviço pelo governo do estado

Atos administrativos marcaram a visita do vice-governador Carlos Brandão e comitiva a Bequimão, nas comemorações dos 86 anos de emancipação municipal nesse final de semana. O prefeito João Martins e o ex-José Martins (agora secretário de Governo) recepcionaram os visitantes e os acompanharam ao local das ordens de serviços, nas áreas da Educação, Transportes e Agricultura Familiar
As  unidades do Programa Escola Digna (equipadas), assinadas ordens de serviço para construção de duas escolas de tempo integral e do Farol do Saber, implantadas ações de segurança alimentar (Programa Comida na Mesa e Compra de Produção da Agricultura Familiar) e feita distribuição de kits de irrigação e alimentação (mais de 800 cestas básicas), entre outras ações.
Parcerias – Em pronunciamentos, o vice Brandão destacou a importância das parcerias estabelecidas pelo Governo do Estado com as administrações municipais, proporcionando a realização de obras de médio e grande porte. “Nesta união de esforços promovemos o desenvolvimento regional integrado e dotamos as comunidades dos instrumentos de conforto, segurança e bem-estar”, observou.
Na mesma linha de raciocínio se pronunciaram os secretários Felipe Camarão (Educação) e Rodrigo Lago (Agricultura Familiar) e o deputado Zé Inácio (muito satisfeito, por ser natural de Bequimão), integrantes da comitiva, juntamente com o adjunto da SAF, Ivaldo Rodrigues. Programas de suas áreas contemplaram a população bequimãonense.
Feira/Cidadania – O adjunto da SAF, Ivaldo Rodrigues, foi convidado a transmitir a experiência bem sucedida em São Luís do processo de comercialização da agricultura familiar em Bequimão. O modelo da Feira do Agricultor foi bem recebido pelos líderes comunitários Cleonilde Silva e Carlos Alberto Sá (da Comunidade Marajá), que o consideraram valorizador do trabalho do agricultor familiar.
Outro evento importante foi a instalação da sala da cidadania no Hospital-Maternidade “Lídia Martins”. Em associação com o Tribunal de Justiça e o Cartório local, os nascidos na casa de saúde sairão de lá com a certidão emitida. Fruto do empenho da enfermeira, vereadora e diretora da unidade Janny Matos. Ela agradeceu ao prefeito haver encampado a ideia e a aprovado. A mesma gratidão foi manifestada pela secretária de Saúde, Ramone Araújo.
Política – A programação de aniversário de Bequimão teve emocionado discurso do prefeito João Martins, enaltecendo a trajetória política da família Martins, especialmente seu pai Juca, “tudo fazendo para dotar nossa cidade com o que de melhor pode-se oferecer à população”. Destacou a Educação como fonte de todo o progresso que o município experimenta.
O deputado estadual Zé Inácio, nascido na localidade, confessou sua satisfação em poder, na qualidade de parlamentar, estar contribuindo para o desenvolvimento da terra e o bem-estar do seu povo. Reafirmou sua disposição de empenhar-se junto ao Governo do Estado para atrair novos investimentos para o município e a região.
UNICEF – Como parte da programação do aniversário de Bequimão foi renovada a adesão do município ao Selo UNICEF, programa da Organização das Nações Unidas que premia administrações municipais promotoras de políticas de respeito aos direitos de crianças e adolescentes, principalmente no combate ao trabalho infantil. O prefeito firmou o documento, juntamente com a presidente do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, Viviane Rodrigues, e secretário de Assistência Social, Josmael Castro.

 

 

Parnarama adere ao agronegócio com mandioca

Agricultores familiares de Parnarama estão prestes a integrar o universo do agronegócio em grande escala. A AMBEV, empresa brasileira produtora de bebidas, negocia aumentar o fornecimento da mandioca cultivada no município para a produção da Magnifica (genuinamente maranhense), da linha de cervejas da multinacional. Cogita-se a instalação de uma unidade produtora no município.
O secretário Breno Silveira e o empresário Rodrigo Dantas mantêm negociações para que os produtores rurais locais fortaleçam o cultivo da raiz, diversificando sua utilização. Atualmente o tubérculo é aproveitado, em larga escala, como matéria-prima de farinha e raízes frescas. Mesmo assim, cultura geradora de ocupação e renda.
Expansão – O secretário municipal de Agricultura, Rildanio Barros, destaca a importância do diálogo para a consolidação e expansão do Projeto Assistec-Mandioca, idealizado pelo Governo do Estado. Sob coordenação da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural do Maranhão – AGERP-MA, o programa objetiva assistir as unidades familiares de produção de mandioca.
O prefeito Raimundo Silveira destaca a importância das negociações e considera que o município caminha para atrair investimentos que o coloque em posição de destaque como polo desenvolvimentista. “O Maranhão se destaca na produção de mandioca, embora o aproveitamento ainda não tenha larga escala comercial. Com essa iniciativa, poderemos elevar a produção da raiz na economia estadual”, aposta.

Parnarama tem 200, famílias contempladas pelo programa” Minha casa Melhor”

 

Prefeitura municipal de Parnarama- e suas ações sociais!!   A Prefeitura Municipal de Parnarama por meio da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social – SEADES, recebeu nesta manhã de sexta-feira (11), a Equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão, que vieram para juntos com os profissionais do município para darem início às entregas dos cartões do Programa ” Minha Casa Melhor” do Governo do Estado do Maranhão, as famílias contempladas.

 O programa criado pelo governo do estado do Maranhão tem por objetivo  auxiliar na melhoria da qualidade de vida dos beneficiados; e amenizar os impactos da pandemia da Covid-19 nas famílias dos municípios estado.

Participam do sorteio, as famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). No Município de Parnarama foram contempladas 200 famílias no total, que receberão o cartão com o recurso no valor de R$ 600 (seiscentos reais), o qual permite a compra de  eletrodomésticos, móveis, utilidades domésticas e gás de cozinha, nas lojas credenciadas, no caso em Parnarama nas lojas Audiolar e Armazém Paraíba

É um programa muito importante que movimenta a economia e ajuda as famílias que estão em situação de vulnerabilidade a melhorar suas casas, por esta razão a Prefeitura de Parnarama,  prestou total apoio. Então, nós da Secretaria de Assistência Social/Equipes de CRAS, juntamente com o Corpo de Bombeiros, faremos a entrega dos cartões nas casas das famílias beneficiadas”, explica a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social de Parnarama. disse  Edivane Silva.

Agora é pra valer famem é acusada por prefeito desvios de recursos da covid-19

“Esquema”??? Prefeito revela que FAMEM cobrou valores abusivos por testes rápidos de Covid-19.

Erlânio Xavier presidente da FAMEM e prefeito da cidade Igarapé grande

 

Prefeito da cidade de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahesio Bonfim

Em entrevista para uma rádio de São Luís, o prefeito de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahesio Bonfim, revelou que a FAMEM, presidida pelo prefeito de Igarapé Grande, Erlanio Xavier, cobrou valores abusivos de testes rápidos de Covid-19 para as Prefeituras do Maranhão. Dr. Lahesio afirmou que os valores oferecidos para os prefeitos chegavam a custar quase R$ 300 reais a unidade. “Imagine então o tanto de dinheiro que desapareceu nesse país gastando com besteira, comprando teste rápido, os mesmos testes que eu, três meses depois, comprei por R$ 17 reais. E a CPI está buscando quem usou cloroquina e quem não buscou comprar a vacina antes”, declarou o prefeito.

Seria ótima se a CPI da Covid também abordasse para onde foram os recursos utilizados para a compra de testes rápidos com valores abusivos cobrados pela FAMEM de Erlânio Xavier. A corrupção entrou com força no país durante a pandemia, o presidente da FAMEM deveria dar boas explicações sobre o porquê cobrar valores exorbitantes e explicar qual foi o destino desse dinheiro.

Cedral aniversaria com inaugurações

Cedral (na Baixada Maranhense) comemorou 57 anos de emancipação política, na quarta-feira 9 de junho, respeitando os critérios fixados pelas autoridades sanitárias, em função da pandemia que envolve o universo. O prefeito Fernando Cuba limitou a programação ao essencial relativo à exaltação do fato histórico.
Mas o cenário não impediu que realizações administrativas fossem simbolicamente entregues à população. As comunidades rurais de Retiro de São Bento, Oiteiro e Parati foram contempladas com prédios públicos totalmente reformados para o funcionamento de unidades de saúde e educação. O secretário Paulo Roberto (Saúde) e a diretora escolar Dirá comemoraram.

Marluce Mendes chefe de gabinete da prefeitura de Cedral prestigia os 57 anos do município ao lado prefeito e primeira dama

Ao longo das celebrações participaram o secretariado e as principais lideranças políticas e comunitárias. Atenção especial foi dada aos profissionais da saúde, envolvidos nos procedimentos em defesa da população. Ações preventivas foram adotadas como salvaguarda e apoiadas pela gestão municipal.
Ato político – Na Câmara aconteceu sessão solene, com presença dos vereadores e convidados. O presidente do Poder Legislativo, Maurício Reis (Republicanos), externou a satisfação das bancadas pelo transcurso da data e saudou a população em nome da representação cameral.
Para o vereador, a crise mundial não esmoreceu o espírito dos que lidam com o poder municipal: “Nossas autoridades têm atendido as nossas necessidades; e este poder tem contribuído para manter aceso o ânimo por melhores dias”, reforçou o parlamentar. A mensagem do presidente mereceu alegre acolhida dos seus pares.
Agradecimento – Ao prefeito, ao lado da primeira-dama e secretária de Educação, Eliedene Rosa Cuba, coube agradecer a confiança manifestada pelas lideranças e ressaltar que todo o esforço está sendo feito para minimizar os danos da covid sobre a população. Ele aproveitou para recomendar cuidados ao povo.
Cuba destacou as realizações nestes cincos meses de administração e as dificuldades em conciliar governo e medidas protetivas para o enfrentamento da crise sanitária. Comemorou os baixos índices de contaminação e mortalidade, mas alertou que a guarda deve ser mantida: uso de máscara, sem aglomeração e com distanciamento.
Parceiro – O deputado estadual Roberto Costa (MDB) foi prestigiar a comemoração e entregar 300 kits de alimentos (cestas básicas) a famílias assistidas pelo Serviço Social do Município, administrado pela Secretaria Municipal de Assistência Social, sob o comando da secretária Sarah Carneiro.
Ao agradecer a oferta, a secretária destacou as principais ações desenvolvidas pelo órgão, alinhando os vários programas que se destacam na agenda da repartição. Ao parabenizar o governo municipal pela atuação nesta área, o deputado confessou-se gratificado pela parceria no atendimento das demandas socais.

Fechamento de postos fixos preocupa produtores

O fechamento de postos fixos (barreiras sanitárias) operados pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGED-MA) preocupa produtores rurais. Eles temem pela invasão de pragas e doenças às lavouras e à produção de origem animal e vegetal. Na região do recentemente desativado Posto Fixo do Pirang(j)i (Araioses), de intensa movimentação oriunda do país, via Nordeste, o temor é crescente.
O acesso ao Maranhão pela área, de diversos insumos, atemoriza o público-alvo, pela ameaça à qualidade da produção agropecuária e à quebra de interesse pelos gêneros exportados pelo Estado a partir do setor primário. “Com as divisas estaduais livres, corremos sérios riscos”, diz Raimundo Machado, agricultor familiar, apelando ao governador pelo retorno às barreiras fechadas.
Ameaça – Ao longo dos 19 anos de existência da AGED-MA barreiras zoofitossanitárias foram mantidas nas principais divisas estaduais do Estado. Elas são estruturas responsáveis pela fiscalização do trânsito de animais e vegetais, de produtos e subprodutos de origem animal e vegetal. A ação impede a entrada de pragas e doenças e garante a saúde dos animais, vegetais e da população. Das muitas existentes restam apenas três: Timon, Gurupi e Barão de Grajaú.
A crescente desativação, sob alegação de prejuízo financeiro à AGED-MA, preocupa servidores, agropecuaristas e agricultores familiares. Os primeiros pelo desemprego; os demais pela ameaça à qualidade dos gêneros e pelo prejuízo à economia. Sustentáculo do agronegócio, a movimentação do mercado sustenta um terço da balança comercial brasileira, com expressiva contribuição maranhense.
Filtro – Pelo Pirang(j)i (entroncamento da MA-345 com a BR-343) chegam produtos de todo o país, via região nordestina. Lavradores e criadores justificam a barreira sanitária como “filtro das pragas e doenças impedidas de entrar em nosso mercado e prejudicar nossa produção de origem animal e vegetal”, avalia o produtor rural José das Graças Lira.
Preocupados a crescente desativação (“em breve não teremos nenhuma!”) das barreiras, servidores e usuários indagam ao Governo do Estado: “O que pretende o poder público com a decisão? Comprometer a qualidade da produção, hoje procurada por imensa faixa de mercado consumidor nacional e internacional?”. Foi a questão colocada pelos produtores rurais Agenor Batista dos Santos e Alexandre Rebelo. Ele temem pela falência do setor primário maranhense.